Acordei ao som do instrumental de "Brick By Boring Brick", dos Paramore, o som que o meu despertador decidia tocar às 6.30 am todos os dias de semana. Acendi a luz do candeeiro e esfreguei os olhos. Levantei-me da cama lentamente e fui até à minha secretária onde o telemóvel ainda estava a tocar. Céus, eu adorava mesmo este instrumental! Deixei-o tocar até ao fim, à medida que ia abrindo os cortinados, a janela e que ia puxando os lençóis da cama para trás. Quando a música parou, olhei para o ecrã do telemóvel e vi que tinha uma mensagem, datada de há cinco minutos atrás. Era da Stephanie, a minha melhor amiga, e dizia "Bom dia, Sam! Espero que tenhas dormido bem e não tenhas tido insónias" boa piada, devia ser para rir, só podia. E a mensagem continuava "Olha, é só para te avisar para estares pronta às 8.00, hoje caí da cama e apetece-me ir buscar-te a casa. Vamos juntas para a escola, certo?". Tanta animação logo pela manhã, lógico que só podia ser a Steph. A sua energia contagia qualquer um, mesmo por telemóvel. Respondi à mensagem, dizendo "Oi Steph. A minha noite não foi das minhas melhores noites, mas passou-se. Vou agora tomar banho e arranjar-me para que mal toques à campainha esteja à tua frente. Até já."
E assim fiz. Dirigi-me à minha casa de banho (que bom que era ter uma casa de banho só para mim!) e vi-me ao espelho. As olheiras estavam bem marcadas na parte inferior dos meus olhos. Passei a cara por água três vezes consecutivas, mas elas insistiam em permanecer. Desisti. Liguei o duche, livrei-me do pijama e pus-me lá debaixo, com a água o mais quente possível, para puder relaxar. Quando achei que já tinha estado tempo suficiente no duche, estiquei a mão para o toalhão de banho e embrulhei-me nele. Saí do duche e voltei novamente para a frente do espelho e reparei que as olheiras praticamente já nem se notavam. Escovei os meus longos cabelos pretos e ondulados que ainda estavam molhados. Enrolei-os numa toalha e regressei ao meu quarto.
Quando cheguei ao meu quarto, fui logo directa ao roupeiro. Abri-o e retirei de lá os meus jeans, que estavam completamente cheios de buracos em ambos os joelhos. Eram de uma cor azul, que fazia lembrar o mar e eu adorava-os! Em seguida fui à cómoda e escolhi uma túnica verde de mangas compridas. Vesti-me e em seguida fiz a cama, não gostava de deixar tudo para Kayla, a nossa empregada. Ela era como uma segunda mãe para mim, e lidava com a maioria das tarefas domésticas, tais como cozinhar, limpar e tudo o que surgisse; ainda bem que os meus pais reconheciam o seu trabalho e o seu esforço, remunerando-a generosamente e pedindo-lhe apenas para ela trabalhar das 8.00 am até às 6.30 pm (a hora a que a minha mãe chegava a casa, apenas o suficiente para que ela deixasse o jantar feito). Os meus pais eram também compreensivos com ela, em relação ao Charlie, o seu filho de 8 anos, que costumava vir brincar com Peter, o meu irmão, uma vez que eles eram da mesma turma e os melhores amigos desde sempre.
Depois de ter arrumado o quarto, de ter calçado os meus All Stars verdes e de ter arrumado a minha mala castanha, decidi ir tomar o pequeno-almoço, preparado pela minha mãe. Saí do meu quarto e dirigi-me para a cozinha, onde já se encontravam a minha mãe, o meu pai e o Pete, cada um a fazer sua coisa. A minha mãe estava entretida com o telemóvel enquanto bebia o seu leite com café; o meu pai estava, como sempre, a ler atenciosamente o jornal, que devia ter acabado de ir comprar; o meu irmão estava a comer freneticamente os seus cereais, como se não comesse há dias. Cheguei e disse:
- Bom dia a todos!
- Olá, mana! – exclamou Pete cheio de entusiasmo.
- Bom dia, Samantha, dormiste bem? – perguntou o meu pai.
- Mais ou menos, tive algumas insónias, mas nada de mais.
- Bom dia, filha. Sempre conseguiste adormecer? – perguntou a minha mãe preocupada.
- Sim, mãe, que nem uma pedra. Quando o despertador tocou só me apeteceu atirá-lo contra a parede – disse eu, na brincadeira.
- Ainda bem. Senta-te e come qualquer coisa.
Sentei-me e enchi um copo com leite, adicionando-lhe chocolate. De seguida, peguei num pão e comecei a dar-lhe algumas trincadelas. Quando acabei o pequeno-almoço, fui à casa de banho pentear o meu cabelo ainda molhado e escovar os dentes.
- Precisas de boleia para a escola? – ouvi o meu pai gritar da cozinha.
- Não, pai. A Steph vem buscar-me e vamos juntas para a escola – mal acabei de proferir estas palavras, ouvi a campainha tocar. Peguei na minha mala e vesti o meu casaco de cabedal castanho – Deve ser ela! Vou-me embora!
Ainda fui à cozinha, dar um beijo a Pete e desejar aos meus pais um bom dia de trabalho.
- Até logo! – exclamei e saí porta fora, quase correndo escadas abaixo.
To be continued...
Oh pah gosto bue desta historia xD
ResponderEliminarps: já disse que amo esta música? *--*
ResponderEliminarfoi a andreia que me fez ouvi-la no metro só com um fone.
miguel rodrigues comentários da galática --.
ResponderEliminareu quero que a história continue tá? agora acho que vão começar a acontecer coisas giras :b
é mesmo a tua cara, ahah calças rasgadas, cabelo preto ... é mesmo á soulmate *-*
isso de manhã faz-me lembrar ás quintas 7 E 20 :b
Andreia ...este capitulo está mesmo muito bom xD
ResponderEliminarAte agora foi o meu preferido :)
Gostei da mensagem da Steph, particularmente da parte em que ela caiu da cama LOOOOL
Parabens
Continua, quero ler mais :P
Beijo ;)
Adoro-te
Claro que gosto xD
ResponderEliminarYh...vou tentar publicar hoje...mas nao me ta nada a apetecer :S
Beijo
PS: sim eu li aquela nota ali de lado a roxo mas eu quero mesmo ler o 4º capitulo +.+
ResponderEliminarInês vai passear :A
ResponderEliminarAndreia, eu quero o 4º capitulo pah xD